O estudo, liderado pelo médico homeopata Marcus Zulian Teixeira, acompanhou 41 pacientes, os quais foram divididos em dois grupos: metade recebeu medicamentos homeopáticos e os restantes tomaram placebo (*).
Após seis meses de tratamento, a melhoria nos sintomas e sinais da rinite foi semelhante entre as pessoas de ambos os grupos, situando-se na ordem de 25%.
Na segunda fase da investigação, os que receberam placebo foram tratados com homeopatia durante um ano, e os do segundo grupo tomaram os fármacos mais seis meses. Dessa forma, todos os participantes receberam os fármacos durante o mesmo intervalo de tempo.
Decorrido um ano, metade dos pacientes apresentou melhoria nos sintomas e sinais da rinite alérgica. No segundo ano de tratamento, essa taxa aumentou para 64%, alcançando 72% ao final dos três anos de investigação.
Os pacientes foram avaliados por um imunologista independente, não homeopata, que aferiu os sinais da doença.
Contudo, e de acordo com declarações do investigador ao jornal “Folha de São Paulo”, serão necessários mais estudos que comprovem estes resultados, dado que, dos 41 voluntários iniciais, só 13 concluíram o tratamento. Mesmo assim, reforça o autor do estudo, cerca de 80% dos que desistiram atribuíram o facto ao alívio dos sintomas da rinite.
(*) placebo: fármaco ou procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos fisiológicos da crença do paciente de que está a ser tratado.
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