22.5.10

Meditação aumenta densidade do cérebro e reduz sensibilidade à dor

A meditação Zen provoca um aumento da densidade do cérebro, conduzindo a uma redução da sensibilidade à dor, segundo um estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, divulgado na revista “Emotion”, da American Psychological Association.

Os investigadores compararam a densidade da massa encefálica do cérebro dos praticantes e dos não praticantes de meditação Zen e descobriram que a antiga disciplina oriental pode fortalecer a região central do cérebro que regula a dor.

No estudo, liderado por Joshua A. Grant, foram analisadas 17 pessoas que já praticavam meditação e 18 outros indivíduos que nunca tinham praticado ioga, e que, para além disso, apresentavam dor crónica, doença neurológica ou psicológica.


Para testarem a sensibilidade dos voluntários à dor, foi-lhes aplicada uma placa quente sobre a pele. Ao mesmo tempo, os seus cérebros eram monitorizados através de exames de ressonância magnética.

Os exames indicaram que a região central do cérebro que regula a emoção e a dor (cíngulo anterior) era significativamente mais espessa nos praticantes de meditação do que nos que nunca tinham seguido esta prática. Além disso, os praticantes de meditação também apresentaram uma menor sensibilidade à dor causada pela exposição à placa aquecida sobre a pele.

Além da redução da dor, as práticas de meditação podem ser úteis para ajudar a prevenir a redução de massa cinzenta causada pelo envelhecimento ou decorrente de problemas, como o AVC.

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